terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

A carga tributária brasileira é a fome de um Estado gigante, preguiçoso, ineficiente e perdulário

Por: José Boas

Que a carga tributária brasileira é absurda, todos nós sabemos; que ela é injusta, também; que ela some no meio dos corredores do poder dos municípios, estados e União... também; que o governo vive dizendo que precisa aumentar impostos, igualmente. Mas o mais sinistro disso tudo é quando nos deparamos com os números assombrosos dessa conta.

Nosso Estado: gigante, preguiçoso, ineficiente e perdulário


Segundo informações do site impostometro.com.br, o Estado brasileiro arrecadou, só em 2017, nada menos do que R$ 2,45 trilhões ... você, você mesmo(!), pode imaginar quanto é isso!? Eu não sei exatamente, mas sei que muitos países no mundo não têm um PIB desse tamanho, que dirá uma arrecadação fiscal que junte tanto dinheiro!

Para juntar esse dinheiro todo nas mãos do governo, o contribuinte brasileiro vem trabalhando cada vez mais. Segundo cálculos do mesmo site, em 2010 o trabalhador tinha que entregar 148 dias/ano de seu esforço para arcar com as demandas de sua prefeitura, seu governo estadual e do distante e pouco conhecido, governo federal; já em 2017 este gigante preguiçoso, improdutivo e perdulário chamado Estado exigiu de cada um de nós nada menos do que 153 horas, um aumento de 3,38% em um período em que o poder de compra do Real simplesmente derreteu... trabalhamos mais para ganharmos menos e o Estado ainda nos cobra por isso!

O absurdo é tão grande que levou os analistas do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) e fazerem uma pesquisa para saber o que isso representava dentro do sistema econômico nacional. O resultado apresentado foi que os tais R$ 2,45 trilhões em tributos representam nada menos do que 35% de todo o PIB brasileiro; come entre 20% e 25% do rendimento das micro e pequenas empresas e se torna ainda mais imoral e desumano quanto mais baixa for a renda das famílias. Este último dado, inclusive, é corroborado pelo IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – órgão do governo federal!

Proporcionalmente à sua renda, quanto mais pobre a família, mais gasta para sustentar o Estado

Quer mais?! Em menos de uma década a arrecadação líquida de impostos (e não me venham técnicos dizer que existe diferença entre taxa, contribuição, imposto.... tudo sai do bolso de quem trabalha!)... sofreu um reajuste de nada menos que 264,49%, e, descontada a inflação do período, representou um aumento para o Estado de 92,03%... ou seja, a arrecadação, em termos reais, dobrou!

Agora, voltemos à pergunta central, que ficou até esquecida: para onde vai esse dinheiro todo, se prefeituras, estados e União vivem dizendo que não têm dinheiro para nada?! Simplificando, vamos perguntar da seguinte forma: como andam a educão, a saúde e a segurança pública do bairro onde você mora?!?!?!


Trabalhamos para sustentar uma casta de cidadãos que, em sua maioria, sequer prestou concurso público para ocuparem os postos que ocupam na administração pública (ou seja, não provaram aptidão nenhuma para estarem onde estão); fazem parte de um mecanismo partidário, grupos de interesse que se defendem entre si para que as coisas permaneçam sempre como estão... sustentamos, por fim, nossos próprios algozes, como se sofrêssemos, sem saber, de uma espécie de Síndrome de Estocolmo incubada.

Fontes:
2. Jornal GGN 

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